A simpática escritora Graciela Mayrink nasceu no dia 19 de Agosto de 1975, no Rio de Janeiro. Cursou Agronomia na Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Fez mestrado em Fitopatologia na cidade de Lavras (MG), onde ficou até concluir sua tese, em 2002.
Desde pequena sempre gostou de escrever e na adolescência se dedicava mais aos versos e poemas. Depois passou a escrever pequenos romances.
Para o primeiro livro, "Até eu te encontrar", escolheu criar uma história que se passasse em Viçosa, e Flávia, a personagem principal, é baseada em sua irmã.
No começo de sua carreira, Graciela trabalhou sozinha na divulgação de seu livro, até que uma grande editora (Novo Conceito) se interessou pela história.
DAVI - Graciela
Mayrink, é um imenso prazer entrevista-la... Você já conquistou fãs, bienais e
grandes livrarias... Além de ótimos amigos. Mas, por favor, me conte como tudo
isso começou: como surgiu seu gosto pela escrita?
GRACIELA - Eu escrevo desde pequena. Comecei criando
revistinhas com a minha irmã e depois passei para os versinhos, na
adolescência. Quando entrei na universidade, comecei a escrever romances,
histórias de 200, 300 páginas, como uma forma de passar o tempo. Apenas em 2008
que comecei a pensar na escrita como profissão, por incentivo da minha irmã
Flávia.
DAVI - Graciela,
poderia me contar como funciona o Projeto Jovem Curte Ler, do qual você é
idealizadora?
GRACIELA - É um projeto de incentivo à leitura
entre os jovens. Muitos jovens dizem que não gostam de ler, que livro é chato,
mas na verdade eles ainda não encontraram aquele que os agrada. Eu visito
escolas para falar da minha paixão pela leitura e apresentar livros aos jovens,
incentivando eles a procurarem histórias que possam agradá-los.
DAVI - Fale
um pouco sobre a história do livro “Até eu te encontrar”.
GRACIELA - É um livro para quem acredita no amor. É
um romance leve, sem ser água com açúcar, que poderia ser real, com uma turma
de jovens muito legais que se reúnem sempre para conversar, ir a um barzinho ou
fazer um churrasco. É uma leitura rápida, com muitos diálogos e todo o clima
de cidade universitária, tudo com um leve toque de magia.
DAVI - Você
tem novos projetos literários? Novos livros para os próximos anos?
GRACIELA - Sim, meu segundo já está pronto, com a
editora, e sai ano que vem. No momento estou escrevendo o terceiro livro.
DAVI - Como
a Novo Conceito surgiu na sua história de escritora?
GRACIELA - A Novo Conceito contratou um novo editor
para o selo Novas Páginas no início do ano e nós dois começamos a conversar.
Ele ouviu falar do meu livro e do meu trabalho para divulgá-lo sozinha e a
editora se interessou em relança-lo, o que foi uma surpresa e uma felicidade
para mim. Eles confiaram que ainda existe um mercado para Até Eu te Encontrar,
devido à grande divulgação e o trabalho que fiz em cima do livro e o fato das
pessoas não o encontrarem em nenhuma livraria do país.
DAVI - Conte sobre a sua relação com outros escritores... Quais são seus melhores amigos no
meio literário?
GRACIELA - Tenho bons amigos no
meio. A Camille Thomaz Labanca é uma fofa que adotei como minha irmã mais nova,
a Janda Montenegro sempre esteve ao meu lado, nas dificuldades e nas alegrias,
com a Ana Flávia Abreu sempre troco e-mails, porque ela mora longe. A Patricia
Barboza, a Leila Rego e a Marina Carvalho são três amigas que espero levar para
o resto da vida, adoro as três. E a Tammy Luciano, que eu conheço desde 2011 e
é uma pessoa de que sempre gostei. Ela se tornou uma amiga especial nos últimos
tempos, alguém que a cada dia me surpreende mais e com quem eu adoro conversar,
trocar ideias e falar de literatura.
DAVI - Bom, foi um prazer entrevista-la... Qual recado
você deixa para os leitores?
GRACIELA - Espero que quem tiver a oportunidade de ler Até
Eu te Encontrar,
que goste do livro e se apaixone pela história que criei.